terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Não exatamente constelações

Peguei A Culpa é das Estrelas na mão com o mesmo receio que peguei The Perks of Being a Wallflower em 2012 pra ler: será que é tudo isso? Por que as pessoas não falam de outra coisa? Ai, nem deve ser tudo isso, né mundo, menos... Receios básicos que pessoas que não fazem (muito) ideia do que tá acontecendo têm antes de darem uma chance. (PS.: Perks virou um dos meus faves)

Então comecei o livro. Já comecei o livro com aquela sensação: quanta apelação! Não me levem a mal, mas apesar de insistir em tudo que não devo, acho que a pior delas é ler/assistir filme onde os personagens tão doentes. No âmago do meu ser parece que eu tenho que sentir pena deles, ou meio mal por eles porque eles tão doentes... E nesse caso, tão pra morrer. Aí nisso já fico meio bittersweet porque não consigo olhar pros personagens com o mesmo olhar.

De qualquer forma, continuei. E me irritei nos dois primeiros capítulos. Aff, eu gosto de ship que sofre (eu sei que eles tem câncer e isso já é sofrimento demais mas...), que vida fácil se apaixonar no segundo capítulo! Ainda assim, continuei, mesmo com a Hazel falando mal de V de Vingança (FILME DE GURI??????? shut up).

E continuei, e continuei e terminei o livro. 

E quis jogar ele pela janela quando terminei. 


Não porque eu não gostei dele. Mas porque esse cara (John Green) com certeza não tem R'hllor no coração. 

Claro. Eu meio que já esperava uma morte trágica. Já sabia quem ia morrer na metade do livro. Mas... Aff, gente.

Apesar dos personagens serem super pretensiosos e com diálogos que eu realmente não consigo imaginar adolescentes de dezesseis anos tendo (com exceção do Isaac), eu quis chorar porque: não. Não aceito. 

Nem tanto por não ter um final feliz. Mas porque eu consigo imaginar a Hazel, ou qualquer dos outros personagens que ficaram pra trás. Deve ser horrível ser passado pra trás pela morte. Deve ser bem horrível ter que ficar parado enquanto a nossa última amiga espera o momento de levar quem tu ama embora. E isso me irrita. Porque é o curso natural da vida mas a gente não lida nada naturalmente com ela, ou com a possibilidade dela. Não pra quem a gente ama, pelo menos. Não eu, pelo menos.

Sendo assim, o livro é um livro que tu vai querer jogar pela janela, não importa se tu ache ele bom ou ele ruim.


E ele é bem chorável, apesar de eu não ter chorado com ele. Mas deixa. Eu ainda tenho muito dos meus doze anos em mim e é óbvio que estarei na estreia do filme pagando a louquinha com as minhas companheiras sofridas de 15 anos (ou 20, falando das minhas amigas) e chorando enquanto vejo alguém que tinha grandes chances de morrer sendo enterrado.

Normal.

Essa review não fez nenhum sentido.

Que nem esse livro.

(WHO DA FUCK DOES THAT?????????????)

(Gente, os quotes nem são tudo isso também. Parem com esse O.K., O.K?)

(Ainda assim dei cinco estrelinhas porque alguns infinitos são maiores que outros)

(PS.: mudei o ~design~ do blog. Vocês gostaram? Se não, me enviem pensamentos positivos pra que na próxima vida eu seja boa em arte e não em jogar .png em cima do outro)

5 comentários

  1. Eu amo os seus png um em cima do outro, não pare! E sim parem com o okay? okay pelo amor que existe dentro de cada coração.
    xxxxxxx

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    1. Tento sempre escolher uns que tem a ver com o tema do blog, mas geralmente fica uma bagunça. Hahahah.

      OKAY!!!!!!!!!!!

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  2. Se um dia tu cansar dos teus PNG, me convida pra fazer uma ilustra pro teu header (que já é fofo, by the way) ;)

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    1. Ahhhhhhhhhhhh! ♥♥♥ Eu tinha pensado nisso mas fiquei com muita vergonha de pedir. Próxima vez já tô sabenu.

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    2. ma claro que eu faço! só pensar no que tu quer (dentro das minhas humildes habilidades claro, haha) que eu desenho para tu!!!

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© AAAAAA
Maira Gall